Em breve, estaremos lançando dicas de como fazer a gestão
de riscos e o programa de seguros para os bens denominados “Property”.
A idéia é quantificar todos os riscos presentes em
um projeto,compreendendo desde uma obra até as instalações
físicas existentes, de acordo com a atividade desenvolvida.
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Riscos e Seguros |
O trabalho de consultoria voltado para ajustar
o valor das apólices passa pelo “Gerenciamento
de Riscos”. De início, a inspeção,
análise e avaliação dos riscos potenciais
se destacam como ponto de partida para o “desenho” personalizado
das coberturas adequadas a cada realidade patrimonial.
Avaliamos que com a abertura do mercado de resseguros, tornar-se-á
indispensável o mapeamento dos riscos, sendo este
procedimento fundamental para atender as resseguradoras internacionais
que vão exigir maior detalhamento das informações
antes de assumirem os riscos a serem transferidos e que se diferenciam
caso a caso.
Com o mercado de resseguro fechado e o monopólio do IRB
Brasil Re - até agora única resseguradora autorizada
a operar no país - este tipo de tarefa a que chamamos “Gerenciamento
de Riscos” voltados para a visão de seguro e resseguro,
será da maior importância.
Estimamos que 90% das empresas seguradas e resseguradas não
contam com Gerenciamento de Risco adequado. A ausência de
adoção deste tipo de serviço leva as empresas
a desprezarem as vantagens advindas e que repercutem no barateamento
das taxas de prêmios de seguro. É nesta área
que iremos atuar contando com profissionais especializados e de
larga experiência em diversos ramos, considerando as operações
que demandam dedicação, atenção e controle.
Alguns segurados reclamam e denunciam não saber o que estão
comprando quando contratam uma apólice de seguro e
somente quando o sinistro ocorre é que passam a se
preocupar com a questão da gestão de risco.
O Gerenciamento de um risco não se resume apenas em quantificar
os perigos e as ameaças normalmente avaliados
pelas seguradoras, como o de acidentes e inundações.
Mas também ver os riscos financeiros, ambientais
e políticos, além dos estudos de probabilidade
e freqüência destes riscos, que são conduzidos
com certa dose de subjetividade.
Assim sendo, o trabalho de campo é fundamental e as visitas
às instalações da unidade, reuniões
com os executivos da Empresa dão o norte e a objetividade
da avaliação, resultando em medidas preventivas
e corretivas que irão impactar na redução
ou minimização dos riscos e, a partir daí,
torna-se possível estruturar a apólice com as coberturas
securitárias necessárias. Com base nos relatórios,
estarão os Segurados capacitados a procurar seguradoras e
resseguradores, pois a gestão de riscos contribui para a
redução de custos do seguro e minimiza a possibilidade
de sinistros.
Dentre as principais apólices que merecem ser apreciadas
estão as de Incêndio, Riscos de Engenharia,
Responsabilidade Civil (danos que a obra ou empresa possa
causar a terceiros), de transportes, entre outras. Mas há,
ainda, outros seguros interessantes, como por exemplo, aqueles denominados
Riscos Nomeados ou Operacionais, que têm apólices
específicas. Há ainda a possibilidade de um seguro
cobrir o Lucro Esperado (ALOP), ou seja, cobre o ganho que o investidor
teria caso a obra não seja concluída. No caso das
perdas consequentes da paralisação das
atividades da empresa em decorrência de um sinistro
amparado pela apólice contratada, estamos a falar de Lucros
Cessantes (Interrupção de Produção
ou de Negócios, Perda de Receita).
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